As percentagens de vitórias são totalmente inúteis não só pelas novidades, mas também pela distribuição geral dos resultados. Por exemplo, não há uma média significativa para a linha que está se ramificando em (0,100,0) e (60, 0,40) posteriormente. Eu vi exemplos ainda mais brutais como (55,0,45) ramificando no próximo movimento preto para algo como (100,0,0) e (0,20,80) que na posição original parece uma vantagem padrão do branco: D Há outro problema é que algumas linhas são virtualmente sempre tocadas por jogadores muito mais fracos. Essa pode ser a razão pela qual a troca de eslavos ou 4 cavaleiros pode, em alguns livros, ter pontuação positiva para negros.

A avaliação / uso do motor em jogos corretos está, na minha opinião, geralmente muito mais perto da verdade e a contagem "N" pode ajudar você também, mesmo que isso esbarre em um problema de novidade que você apontou. Ele tem muitas desvantagens para avaliar o xadrez humano com muitos erros, mas os gráficos de resultados não dizem nada de valor.

As percentagens de triunfo são muito importantes. Eles nos dizem quais tipos de movimento têm "mais força" para vencer. No entanto, no xadrez não existe uma verdade absoluta, por muitas razões. A primeira que me vem à cabeça é que durante o jogo quem perdeu é quem cometeu o “último erro”. Existem também razões externas à lógica do xadrez, como a saúde do jogador, sua força e sua psicologia, que o fazem valorizar de forma diferente o risco de perder e as variantes que o atraem.

Outro aspecto implícito na pergunta é se o percentual de sucesso é uma avaliação das posições resultantes. A resposta mais clara é dada acima: Não. No entanto, há algo disso se considerarmos a porcentagem de sucesso como uma avaliação quando ela foi qualificada pelo ELO dos oponentes. Todos sabemos que dois jogadores com uma diferença de ELO de 400 pontos, é quase certo que o resultado de um torneio entre ambos é 100% para um e 0% para o outro e com jogadores com ELO semelhante, espera-se 50% para ambos. Portanto, a porcentagem de vitórias é uma "avaliação estatística" das posições resultantes (plural); Considero isso uma informação.

Como podemos tirar proveito disso?

Primeiro, encontrar o movimento em que a variante é considerada perdedora, por exemplo, devido a um erro ou uma estratégia muito difícil de implementar e buscar uma solução para esse problema. Também podemos usar porcentagens para escolher continuações mais semelhantes a uma mesa, se estivermos enfrentando oponentes impacientes ou mais fortes do que nós. Em terceiro lugar, usei-o para escolher variantes com menos continuações satisfatórias para o oponente; Parece-me que quando há poucas continuações adequadas para o oponente, existe mais risco de ele escolher um movimento errado. Nesse sentido, a estatística de frequência de uso é interessante.

As porcentagens de vitórias são ponderadas com vitória = 1 empate = 1/2 e perda = 0.

Não informa com que frequência as brancas vencem imediatamente. Você precisa de vitórias para vencer um torneio, não muitos empates. Assim, os jogadores farão movimentos para melhorar as chances de vitória enquanto arriscam perdas. Isso distorce um pouco as estatísticas.

Basicamente, elas não fazem sentido até que você chegue ao final da cadeia e saiba o resultado real. Mas eles são interessantes e úteis como um guia geral. Mas eles não são garantias absolutas de nada.